O São Paulo virou uma máquina de escândalos. O mais novo causou o pedido de afastamento temporário de Douglas Schwartzmann, diretor das categorias de base, e Mara Casares, diretora cultural. A dupla foi flagrada em uma ligação telefônica gravada admitindo esquema clandestino de vendas de ingressos em shows.
A confusão começa quando Rita de Cassia Adriana Prado registra boletim de ocorrência por causa do sumiço de 60 ingressos dentro do próprio estádio. Pela conversa de Rita com Douglas e Mara, ficou claro que Rita ganhou o direito de explorar o camarote 3A, que havia sido repassado a Mara Casares.
No contato, Douglas e Mara tentam convencer Rita a desistir do processo aberto na Justiça, sob a justificativa de que a comercialização dos ingressos para shows acontece de forma irregular. De acordo com o GE, o faturamento com as vendas apenas para o show de Shakira seria de R$ 132 mil.
Em nota, o São Paulo se posicionou da seguinte maneira: “O São Paulo Futebol Clube informa que tomou conhecimento do conteúdo do áudio por meio da imprensa e que realizará a devida apuração dos fatos. Com base nessa análise, o Clube adotará as medidas que se mostrarem necessárias. Na manhã desta data, os conselheiros Douglas Schwartzmann e Mara Casares solicitaram licença de seus respectivos cargos na gestão”.
Mara Casares é ex-mulher do presidente Julio Casares, enquanto Douglas faz parte da atual diretoria desde o princípio e se transformou, no ano passado, no homem forte do futebol nas categorias de base.
Antes desse escândalo, o São Paulo já havia protagonizado várias polêmicas, como a utilização de canetas emagrecedoras em atletas do time principal. Em meio a tudo isso, o time terminou 2025 sem títulos e sem a vaga na Libertadores. A dívida tricolor gira na casa dos R$ 910 milhões.
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