O Flamengo encerrou a temporada contabilizando um volume extraordinário de receitas provenientes de desempenho esportivo. O clube movimentou R$ 421 milhões apenas com premiações oficiais, número que traduz o protagonismo alcançado ao longo do calendário.
Mesmo sem levantar a taça da Copa Intercontinental, disputada no Catar, a campanha valeu um acréscimo considerável ao caixa. O duelo contra o Paris Saint-Germain terminou empatado em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, com derrota nos pênaltis, mas ainda assim rendeu US$ 4 milhões, aproximadamente R$ 22 milhões.
Caso tivesse garantido o título, o clube adicionaria outros US$ 10 milhões, somando o prêmio tradicional da competição internacional e um bônus divulgado pela Conmebol.
Antes do compromisso no Oriente Médio, o Flamengo já tinha colecionado quatro troféus: Supercopa Rei, Campeonato Carioca, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Cada um deles contribuiu em diferentes escalas para a formação da receita anual.
O torneio continental se tornou o principal gerador de retorno financeiro. A vitória sobre o Palmeiras, em Lima, proporcionou US$ 33,2 milhões, quantia equivalente a R$ 177,288 milhões.
Na sequência, o Mundial acabou se tornando o segundo maior incremento financeiro, apesar da eliminação precoce para o Bayern de Munique nas oitavas de final, por 4 a 2. A participação assegurou US$ 27,71 milhões, representando R$ 150,742 milhões.
Nos compromissos domésticos, o Campeonato Brasileiro representou o repasse mais relevante. O título assegurou R$ 53,6 milhões, um valor ligado ao modelo de distribuição definido pelo acordo entre a Libra e a Globo. Esse montante tem crescimento em relação à temporada anterior, quando o prêmio era administrado pela CBF.
O Estadual do Rio não altera fluxo financeiro, já que não prevê remuneração por desempenho. A Copa do Brasil também teve peso reduzido na contabilidade flamenguista: eliminado nas oitavas pelo Atlético-MG, o clube recebeu apenas R$ 5,95 milhões pelas fases disputadas.
A abertura do calendário, entretanto, também gerou algum retorno. A Supercopa Rei garantiu R$ 11,56 milhões, combinando o pagamento fixo da CBF aos finalistas e uma transferência adicional da Conmebol, que, convertida no dia da partida, representava R$ 5,51 milhões.




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