O Manchester United atingiu um novo recorde de endividamento. Segundo o jornalista Chris Wheeler, do Daily Mail, a dívida líquida do clube ultrapassou £749 milhões (R$ 5,4 bilhões) pela primeira vez, impulsionada principalmente por empréstimos contraídos para reforços na última janela de transferências do verão europeu.
Na última janela, o clube investiu €225,7 milhões (R$ 1,3 bilhão) em contratações, incluindo Matheus Cunha, Mbeumo e Benjamin Sesko. O gasto elevado reflete a pressão do clube para voltar a brigar por títulos da Premier League e da Liga dos Campeões.
Grande parte da dívida histórica remonta à aquisição do clube pela família Glazer, em 2005, quando empréstimos bilionários foram colocados em nome do United. Desde então, o clube refinanciou parte da dívida e recorreu a novos empréstimos para sustentar operações, salários milionários e reforços no elenco.
De acordo com os relatórios financeiros de junho de 2025:
- Dívida líquida, que considera o caixa disponível: £749 milhões (R$ 5,4 bilhões)
- Endividamento total, incluindo empréstimos, títulos e parcelas de transferências a pagar: mais de £1,1 bilhão (R$ 8 bilhões)
Apesar do alto endividamento, o Manchester United continua gerando receitas expressivas. Na temporada 2024/25, faturou £666,5 milhões (R$ 4,85 bilhões), mesmo sem disputar a Liga dos Campeões e com desempenho ruim na Premier League. Ainda assim, registrou prejuízo de £33 milhões (R$ 240 milhões). O clube segue lucrando com patrocínios milionários, vendas de camisas e direitos de transmissão, mostrando que sua força comercial permanece sólida.
Na atual temporada da Premier League, os Red Devils ocupam a 6ª colocação, com 25 pontos, e tentam se recuperar para garantir vaga em competições europeias na próxima temporada.
O Manchester United é atualmente o segundo clube mais valioso do mundo, atrás apenas do Real Madrid, avaliado em US$ 6,75 bilhões (R$ 36,8 bilhões). A combinação entre dívida elevada, receitas robustas e alto valor de mercado mostra que, mesmo enfrentando desafios financeiros e esportivos, o United segue sendo um gigante global, onde gestão financeira e ambição esportiva caminham lado a lado.




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