O orçamento de 2026 foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do São Paulo nesta quinta-feira (18), após votação acirrada. Em meio à pressão sobre a gestão do presidente Julio Casares, a proposta avançou com apenas cinco votos de vantagem pela aprovação.
Foram 112 votos favoráveis diante de 107 votos pela reprovação, além de quatro abstenções.
A previsão para o próximo ano é de R$ 931,8 milhões em receitas e despesas de R$ 893,8 milhões, resultando em superávit de aproximadamente R$ 38 milhões.
Entre os principais fatores do orçamento estão a previsão de arrecadação de R$ 180 milhões com venda de jogadores e cerca de R$ 543 milhões de gastos envolvendo despesas relacionadas ao futebol.
O acirramento da votação reflete o momento conturbado da gestão de Julio Casares, que sofre pressão de conselheiros e da torcida do São Paulo.
Recentemente, três episódios geraram grande crise: denúncia envolvendo a venda ilegal de camarote no Morumbis, questionamentos sobre procedimentos médicos no elenco profissional e uma investigação em andamento no Ministério Público de São Paulo (MPSP) sobre “gestão temerária”, introduzida após denúncia anônima.
A reunião para apresentação da proposta orçamentária, iniciada na última quarta-feira (17), ficou marcada por protestos de conselheiros contra a gestão e manifestações de torcedores que foram até o Morumbis.




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