Polícia prende sete pessoas após novos ataques racistas contra Vinícius Júnior

 
A Polícia Espanhola anunciou, nesta terça-feira (23), que prendeu sete pessoas por ataques de cunho racista contra o atacante Vinícius Júnior, do Real Madrid e da Seleção Brasileira. As prisões ocorreram após os acontecimentos no Estádio de Mestalla, na Espanha, onde torcedores do Valencia cometeram insultos racistas contra o camisa 20 – em jogo da LaLiga 2022/23 que acabou com derrota dos Galácticos.

Conforme divulgado pela própria polícia do país, três pessoas foram detidas por conta dos atos racistas do último final de semana, quando Vini Jr. foi alvo de adeptos do Valencia, e outras quatro por terem pendurado um boneco, numa espécie de simulação de um enforcamento, com uma camisa do atacante em uma ponte em Madrid há poucos meses, em janeiro, antes de partida contra o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei.

Os detidos por conta do evento no início do ano têm 19, 21, 23 e 24 anos de idade. Três deles são integrantes da “Frente Atlético”, uma torcida organizada do Atleti, e todos foram presos por suspeita de crime de ódio contra Vinícius Jr.

De acordo com informações do UOL Esporte, fontes da própria polícia espanhola afirmam que essas ações aconteceram por conta da pressão internacional sobre a Espanha. O Governo e a Polícia do país avaliaram o cenário como “insustentável” e, por isso, decidiram agir. O entendimento foi que tanto a LaLiga quanto o país poderiam ficar com a “imagem arranhada” em caso de silêncio diante desses eventos.

É válido lembrar que o Real Madrid acionou a Procuradoria-Geral do Estado da Espanha por crime de ódio e discriminação contra o atacante Vinícius Júnior no último final de semana, quando novos ataques racistas foram registrados contra o camisa 20. Mais, até o Governo Brasileiro notificou autoridades espanholas pelos ataques ao ex-Flamengo.


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